Web Rádio Água
  • Institucional
  • Editorias
    • Água
    • Energia
    • Sustentabilidade
    • Você na WRA
    • Podcast UNESP
  • Séries Especiais
    • Web Rádio Água no Fórum Mundial da Água
    • Os desafios do Brasil rumo ao Fórum Mundial da Água 2018
    • Água e Desenvolvimento Sustentável: Panorama Hídrico na América Latina
    • Atlas Brasil
    • 2º Concurso de Boas Práticas – Iniciativas para Construção da Agenda 2030
  • Descomplicando as Energias Renováveis
Água, Energia e Sustentabilidade!
Refúgio Biológico Bela Vista comemora 35 anos de...
Energias Renováveis: Governo do Paraná quer expandir uso...
Curso orienta comunidades indígenas a adotar técnicas ecológicas...
Conhecimento técnico, modelagem e a busca por plataformas...
Pesquisador da NASA ministra palestra sobre águas subterrâneas...
Meteorologista explica o que são eventos extremos e...
Foz do Iguaçu recebe profissionais da América Latina...
Diretor do Daugherty Water for food Global Institute...
Gestão de resíduos sólidos de Itaipu é apresentada...
Monitoramento ambiental no reservatório de Itaipu ganha reforço...
Pesquisa aponta que temperatura alta reduz proliferação do...
Mesmo com novas fontes, hidrelétricas continuarão sendo a...

Web Rádio Água

  • Institucional
  • Editorias
    • Água
    • Energia
    • Sustentabilidade
    • Você na WRA
    • Podcast UNESP
  • Séries Especiais
    • Web Rádio Água no Fórum Mundial da Água
    • Os desafios do Brasil rumo ao Fórum Mundial da Água 2018
    • Água e Desenvolvimento Sustentável: Panorama Hídrico na América Latina
    • Atlas Brasil
    • 2º Concurso de Boas Práticas – Iniciativas para Construção da Agenda 2030
  • Descomplicando as Energias Renováveis
Sustentabilidade

Curso orienta comunidades indígenas a adotar técnicas ecológicas de cultivo

by webradioagua 13 de junho de 2019
written by webradioagua 13 de junho de 2019
Curso orienta comunidades indígenas a adotar técnicas ecológicas de cultivo
Técnicas de adubação, sucessão vegetativa no espaço e tempo e planejamento de produção fizeram parte do curso. Foto: Namastê Messerschmidt.

Entre os dias 7 e 9 de junho, os moradores da aldeia Tekoha Ocoy, em São Miguel do Iguaçu, receberam a visita do professor Namastê Messerschmidt para a aplicação do Curso de Sistema Agroflorestal para comunidades indígenas. A formação, que também contou com a participação das comunidades Tekoha Añetete e Tekoha Itamarã, conta com o apoio da Itaipu Binacional, por meio do Programa de Sustentabilidade das Comunidades Indígenas.

A ação, promovida pelas lideranças indígenas do Ocoy e pelo Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (Capa), abordou os conceitos do sistema agroflorestal e contou com 28 participantes. A prática consiste nas formas de uso ou manejo da terra combinando espécies arbóreas (frutíferas e/ou madeireiras) com cultivos agrícolas e/ou criação de animais, de forma simultânea ou por intervalos de tempo. A técnica traz benefícios econômicos e ecológicos tanto à comunidade quanto para o meio ambiente.

Alunos do curso foram a campo em meio a metodologia “ao pé da planta”. Foto: Namastê Messerschmidt.

A formação foi conduzida pelo professor Namastê Messerschmidt, agricultor e consultor agroflorestal. Por meio de técnicas apresentadas em sala e aplicação das mesmas em campo, os participantes foram incentivados a trabalhar por meio de uma metodologia chamada de “ao pé da planta”, conta o professor.

“Falamos um pouco dos princípios do sistema, como a cobertura do solo, consórcios de espécies vegetais, estratificação e comercialização das plantas. Em seguida, fomos a campo para conferir essas técnicas, discutindo os plantios de vegetais e de árvores, enquanto estudamos o preparo e a química do solo”.

Técnicas de cultivo e plantio foram ministradas pelo professor Namastê Messerschmidt. Foto: Marlene Curtis.

O conteúdo do curso também incluiu temáticas como adubação, sucessão vegetativa no espaço e tempo, e planejamento da unidade de produção como um organismo agroflorestal. Os participantes também foram orientados a adotar práticas cotidianas de manejo de quintal, como a poda árvores nativas e exóticas, para enriquecê-las com frutas como banana, por exemplo.

Para o vice-cacique Luiz Martines, da aldeia Ocoy, a formação foi um momento único para adquirir conhecimentos e técnicas de reflorestamento. “Nos demos conta de que há como resgatar algumas áreas que temos aqui na comunidade, onde famílias muitas vezes já deixaram de utilizar por pensar que não havia mais como produzir ali”, afirmou. “Com esse sistema, percebemos que é possível, sim, recuperar este solo para produzir novamente sem problema. Basta levar todo o nosso aprendizado desses três dias à prática aqui no Ocoy. O professor nos ajudou muito a abrir nossa visão”, destacou.

Sistema é baseado nas formas de uso ou manejo da terra combinadas a espécies arbóreas. Foto: Namastê Messerschmidt.

Segundo Martines, a iniciativa foi positiva ao incentivar um movimento dos participantes em prol da comunidade, e espera que haja uma continuidade da ação. “Assim, as pessoas estarão sempre atentas e dispostas a aprender. A partir de agora, levarão essa prática para produzir dessa forma, principalmente as famílias e nós também como lideranças”, avaliou o vice-cacique.

Sobre o professor

Namastê Messerschmidt é agricultor e consultor agroflorestal. Atua na área há mais de 15 anos. É integrante da Simbiose Agroflorestal. Atualmente ministra cursos e presta consultorias em todo o País e também no exterior. Sua trajetória é marcada pelo aprendizado contínuo com o agricultor e pesquisador Ernst Gotsch.

O programa

Comunidade adotou as técnicas do curso para resgatar áreas consideras inférteis. Foto: Namastê Messerschmidt.

O projeto Sustentabilidade das Comunidades Indígenas é desenvolvido em parceria com as comunidades indígenas e outras instituições. As ações são destinadas à melhoria da infraestrutura das aldeias, fortalecimento cultural, estímulo à formação de parcerias, segurança alimentar nutricional, produção e comercialização do artesanato tradicional e o apoio à produção agropecuária, em especial à produção familiar tradicional e a produção coletiva cujo excedente é vendido para o Programa Aquisição de Alimentos do Governo Federal (PAA), Cooperativa Lar, Gebana, entre outros.

Assessoria/JIE

0 comment
0
FacebookTwitterEmail
webradioagua

previous post
Conhecimento técnico, modelagem e a busca por plataformas precisas e amigáveis na irrigação
next post
Energias Renováveis: Governo do Paraná quer expandir uso do biometano

Busca

Baixe Grátis

SIGA A WRA NO FACEBOOK…

Facebook

…E O PTI NO Instagram

Footer Logo

Parque Tecnológico Itaipu

Av. Tancredo Neves, 6731 | Caixa Postal 2039 CEP 85.867-900 |

Foz do Iguaçu (PR) / +55 (45) 3576.7038

imprensa@pti.org.br