O uso das energias renováveis é importante por diversos fatores, o mais nobre talvez seja a preservação ambiental, já que diminui, consideravelmente, as emissões de gases poluentes na atmosfera e, consequentemente, as alterações climáticas, promovendo o desenvolvimento de maneira sadia e sustentável.
Com a energia hidrelétrica já consolidada, chegou o momento de democratizar e informar sobre outras fontes não poluentes. Seja por meio da energia dos ventos, do sol ou da decomposição de resíduos orgânicos, elas ajudam – e muito – nesse processo de construção de um ambiente mais humano.
Após anunciar a maior usina eólica flutuante do mundo, a Escócia conseguiu um marco em sua jornada rumo à fonte de energia 100% renovável: 98% da energia do mês de Outubro foi gerada por usinas eólicas espalhadas pelo país – mostrando que é possível atingir a meta de abandonar o combustível fóssil.
Ao todo, a demanda da rede nacional foi de 1.850,512 MWh – as turbinas produziram 98% disso – capaz de abastecer cinco milhões de cases. Como o vento é um fenômeno da natureza e, por consequência, não é possível controlá-lo, há uma grande variação entre os dias do mês – que atingiu entre 64% da demanda a 234%.
Tanto residências quanto prédios comerciais e lojas locais foram levados em consideração na conta. Portanto ainda persiste o desafio de armazenar energia elétrica de forma eficiente e escalável – para garantir o sucesso dos investimentos realizados.
Sam Gerdner, diretor da WWF da Escócia pontua que os resultados são animadores, uma vez que os massivos investimentos são relativamente recentes e os frutos são visíveis. “Isso comprova que o modelo funciona: ajuda a reduzir as emissões por um custo razoável de produção de energia renovável”.
O próximo passo, segundo ScottishPower, uma das empresas atuantes no país, é investir em estrutura e veículos elétricos. O Brasil segue dando exemplo para o mundo na área das energias renováveis. De acordo com dados do Balanço Energético Nacional 2017, essas fontes correspondem a nada menos que 43,5% da nossa matriz energética nacional. Isso é muito acima da média global que, em 2014, era de apenas 13,5%. Para conhecer mais sobre Energias Renováveis, acesse a cartilha Descomplicando as Energias Renováveis.
(Com informações da The Greenest Post)