A energia eólica já está presente em mais de 90 países e, ao final de 2017, alcançou a importante marca de 539,5 GW de capacidade instalada. O número corresponde a algo entre 5% e 6% da eletricidade total do mundo, segundo dados do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). Pode até parecer pouco, mas o cenário era inimaginável até a década de 1990, quando a capacidade instalada era inferior a 2 GW.
Um grande “boom” ocorreu entre 1994 e 2002, quando em apenas oito anos a capacidade instalada no mundo cresceu 764%, de 3,7 GW para 32 GW. Desde 2005, a taxa de crescimento vem superando a taxa de 10% ao ano. A partir de 2014, a contribuição global total é de pelo menos 50 GW anuais.
Nove países fecharam 2017 com mais de 10 GW de capacidade instalada. Entre eles, o Brasil, na oitava posição, com 12,77 GW. O ranking continua sendo liderado pela China, com 188,2 GW, quase 35% de todo o mercado. O país asiático é seguido, de longe, pelos Estados Unidos, com 89 GW. O G-9 da energia eólica ainda conta com Alemanha, Índia, Espanha, Reino Unido, França e Canadá.
A Dinamarca apresenta a maior proporção de geração eólica em relação à sua geração total. O país europeu é um exemplo no setor, com mais de 40% de sua eletricidade proveniente da fonte eólica. No Uruguai, mais de 35% da energia já é gerada pelos ventos. O mais incrível, é que até 2005, não existia energia eólica no país sul-americano.
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