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Biogás: passivo ambiental transformado em ativo econômico

by Poliana Cristina Correa 10 de maio de 2017
written by Poliana Cristina Correa 10 de maio de 2017
Biogás: passivo ambiental transformado em ativo econômico
https://webradioagua.pti.org.br/wp-content/uploads/2018/09/343.mp3

 

Em ascensão no País, o biogás – seja ele gerado a partir de resíduos urbanos ou agrícolas – já é conhecido pelos seus benefícios ambientais, econômicos e sociais. Tornado-se uma alternativa viável de transformação de um passivo ambiental em um ativo econômico.

Nesse cenário, o Centro Internacional de energias Renováveis – Biogás (CIBiogás) vem desenvolvendo uma série de ações para consolidação e incentivo ao uso do biogás como matéria-prima para produção de energia elétrica, térmica e veicular.

Rodrigo Regis de Almeida Galvão, diretor-presidente do CIBiogás, comenta os desafios enfrentados no setor e as perspectivas para os próximos anos.

WRA – Qual era o cenário antes da implantação do Centro Internacional de energias Renováveis – Biogás (CIBiogás)?

Rodrigo Regis – “O projeto do CIBiogás sempre foi voltado para como resolver os problemas ambientais e dar as condições de competitividade para o agronegócio. Tem várias coisas que foram pioneiras: primeiro, em relação as políticas públicas nada existia. A confiabilidade dos projetos era mínima. Com a instalação do projeto, o avanço e a instalação do Centro, várias conquistas foram alcançadas. Desde as empresas do setor de energia – seja energia elétrica, seja gás – reconhecem o biogás como uma alternativa energética renovável na matriz energética do Estado e regional. O governo federal lançou recentemente o Programa Renova Bio que reconhece o biometano oriundo do biogás como biocombustível que tem que ter valor de mercado, e o valor de mercado é diferenciado por ter uma pegada negativa de carbono. Todas essas conquistas são conquistas que estão intimamente conectadas à história da Itaipu, do biogás e da criação do Centro Internacional de Energias Renováveis. Antes do CIBiogás, ou desse projeto, o biogás era visto com bastante preconceito e aos poucos esse conceito está sendo modificado e o biogás entra na agenda nacional como alternativa energética real para diversificação da nossa matriz e também como alternativa para resolver os problemas ambientais do agronegócio, e assim, dar as condições para esse setor continuar crescendo.

WRA – Sobre esse preconceito que você mencionou, o que mudou essa visão a respeito do biogás? 

RR – A partir do momento que nós temos 11 unidades de demonstração mostrando que é possível produzir biogás a partir de dejetos do agronegócio e com essa produção fazer aplicações energéticas. Dar um caráter econômico a esse processo. Gerando energia térmica na substituição direta da lenha; gerando energia elétrica e diminuindo o consumo externo vindo da distribuidora e gerando biocombustível – o biometano – combustível verde na substituição de combustíveis fósseis, trouxe um caráter de realidade técnica. Todos os nossos projetos que temos implantados, acompanhamos e desenvolvemos, tem esse diferencial. Não é só um relatório no final do mês. Nós trazemos a realidade. Essa realidade tanto no campo quanto aqui na Itaipu que hoje abastece 59 veículos com biometano – oriundo de uma granja de galinhas poedeiras e bovino de corte – onde produzimos um biocombustível de qualidade que substitui o etanol. Esse biocombustível hoje, em termos de valores econômicos, é mais atrativo que o etanol. Esse caráter técnico e o caráter econômico onde a gente vê que o custo de produção de energia elétrica, o custo de produção de biocombustível e o custo de produção do biogás para substituição da lenha são mais baixos. Esse custo de produção é muito inferior que o custo de compra. Quando a gente começa a demonstrar isso de forma real, a gente está contribuindo para uma mudança de realidade da nossa região e também uma mudança na matriz energética. Mostrando sinais que nós podemos mudar essa matriz energética deixando a matriz ainda mais verde e contribuindo diretamente para competitividade do agronegócio.

WRA – Como está o uso do biogás em território nacional?

RR – Como se trata de um produto novo – a gente pode dizer que o biogás é um produto rural novo – esse produto precisa ser reconhecido. Aos poucos a gente precisa ter condições de financiamento, de preço, que dê competitividade para esse novo produto energético. Eu comparo hoje o biogás muito com a realidade que a eólica viveu há 15 anos. Onde o Brasil teve uma política para o desenvolvimento das eólicas e hoje o preço do megawatt da eólica é o mais competitivo do mundo. E isso se deu por uma decisão política de investimentos nesse setor, as flexibilizações de financiamento, as políticas públicas que foram criadas. A mesma coisa se passa com o biogás. A gente precisa entender essas particularidades desse produto energético e assim incentivá-lo. O biogás tem características bem distintas desses produtos tradicionais, dessas outras energias complementares. Ele ocorre de forma descentralizada. Têm vários tipos de insumos orgânicos que podem produzir biogás – tanto no meio rural quanto no meio urbano, com os resíduos sólidos, aterros sanitários, resíduos sólidos urbanos, cana de açúcar, tratamento de esgoto – então há várias possibilidades de produção de biogás com modelos de negócios diferentes, com uma qualidade de biogás diferente e como a gente gosta de falar: com uma pegada de carbono diferente. Em termos de uso, o biogás ainda precisa crescer. O setor do ano passado para esse ano cresceu 30%. O que a gente acredita, a nível nacional, é que estamos em uma curva de crescimento exponencial. A tendência para esse ano é crescer muito mais do que 30%.

https://webradioagua.pti.org.br/wp-content/uploads/2018/09/343.mp3

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Poliana Cristina Correa

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